O ato foi marcado às 18:00 no centro da cidade, sendo composto por diversos coletivos e forças partidárias, como a juventude capitalista e revolucionária Faísca, MML, Coletivo feminista classista Ana Monte Negro, “Maria, Maria”, MMM, PSTU, UJC e uma intervenção minha pelo Faísca/Esquerda Diário.

O percurso do ato foi pelo centro da cidade, porém não conseguimos fechar avenida porque a polícia embarrerou o documento, pedindo que fosse enviado com 24 de antecedência.

A marcha teve uma duração de aproximadamente duas horas, fechando no final do percurso duas faixas da Avenida Getúlio Vargas.

Fomos algumas centenas de manifestantes nas ruas em Juiz de Fora, 100 de acordo com a polícia e 1000 de acordo com os organizadores. Palavras de ordem como "cuidado seu machista, a América Latina vai ser toda feminista", "feminismo é revolução", "o corpo é nosso e não da bancada moralista”.

Nós da Faísca compusemos o ato e falamos sobre o papel da mídia, da justiça, do estado e o governo em perpetuar a cultura do estupro, denunciando a indústria pornográfica e como ela atua contra também as trans que são violentadas na prostituição (90 por cento), estupros corretivos e outras violações.

Alguns setores como o PSTU se negligenciaram a falar sobre o golpe (como de praxe). O governo golpista de Temer é um avanço da direita machista, racista e LGBTfóbica, que precisamos lutar contra isso e chamamos o PSTU a começar a lutar contra o golpe.

Quando um oprimido avança, nenhum companheiro retrocede!!!