Foto:Adek Berry / AFP / CP

Atingindo dados alarmantes, o Brasil governado por Bolsonaro volta a atingir recorde de mortes pelo Coronavírus, um dia após o país chegar a 250 mil mortes. Conforme os dados disponibilizados pelo Consórcio de Veículos de Imprensa, hoje foram registradas cerca de 1582 mortes pelo país.

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Os dados apresentados pelo consórcio estão diretamente relacionados com outros fatores que agravam a crise sanitária em curso, como as reformas econômicas que agravaram as condições de vida da população e que foram aprovadas por Bolsonaro e outros atores que compõem o regime brasileiro, como o STF, a câmara e o senado.

Além das reformas econômicas, o processo de privatização do SUS e a ausência de políticas para combater a pandemia, levadas a cabo pelos atores mencionados acima e pelos governadores e prefeitos também se configuram como elementos que levam o país a apresentar dados alarmantes.

O recorde atingido, fruto da priorização dos lucros dos empresários, mostra a necessidade de quebra das patentes para um plano universal de vacinação, que precisa estar articulado com políticas de combate à pandemia, como testes massivos e a estatização dos eleitos, sob controle dos trabalhadores da saúde. Sem isso, a população trabalhadora, que representa a maior parte desses dados, seguirá refém da irracionalidade do sistema atual que funciona pelo lucro em detrimento da vida.

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