(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Foram 292 deslizamentos e 51 desabamentos na cidade. O número de mortos tem aumentado ao longo do dia, pois buscas ainda estão sendo feitas e mais corpos podem ser encontrados. Além dos 104 mortos, 21 pessoas foram resgatadas com vida nos escombros e 372 pessoas estão sendo acolhidas em escolas. São agora, 400 desparecidos.

O maior número de mortos se encontram no Morro da Oficina, uma das regiões mais atingidas. Na segunda-feira, a Defesa Civil havia recebido um alerta de que poderiam haver deslizamentos devido a chuva na região, mas não tomou nenhuma medida, o que demonstra o descaso dos governos com a população que mora em áreas de risco.

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Nas ruas da cidade histórica, o cenário que se vê é de lama acumulada em diversos pontos, além de destruição de carros e outros objetos, e famílias buscando parentes desaparecidos nos hospitais.

Em janeiro de 2011, Petrópolis foi uma das cidades atingidas por uma das maiores tragédias recentes no Brasil, quando 918 pessoas morreram e 99 estão desaparecidas até hoje, na Região Serrana do Rio de Janeiro. 11 anos depois, a falta de ação da prefeitura de Rubens Bomtempo (PSB), que já foi prefeito em outros dois mandatos anteriormente, e também das administrações passadas do PL e do Solidariedade, criam cenas que remetem ao que ocorreu naqueles dias. O governo estadual, seja sob Sérgio Cabral ou Luiz Fernando Pezão, ambos do MDB, ou sob Wilson Witzel (PSC) e Cláudio Castro (PL), também nada fez em relação a situação na serra, e são responsáveis por esta tragédia.