A concessionária a frente do transporte ferroviário no RJ, a Supervia, anunciou que passará a cobrar R$ 7 na tarifa a partir de fevereiro de 2022. Um absurdo reajuste de 40% do preço da passagem.

Com isso os trabalhadores fluminenses que já vem sofrendo com a inflação dos alimentos, da energia, da gasolina, agora terão que arcar com mais esse alto reajuste.

O aumento, nesse momento de desemprego e crise econômica, expõe a mazela da lógica capitalista e da privatização dos transportes. Longe de ser um direito, o transporte se torna uma mercadoria para maximização do lucro dessas companhias.

A alegação da Supervia é de perdas com a pandemia, que levaram a uma queda no fluxo de passageiros que passou de 600 mil para 350 mil. O que, em parte, demonstra o impacto da crise sobre os trabalhadores que já não possuem dinheiro para arcar com o preço da passagem.

Contra essa lógica orientada pelo lucro das empresas privadas, defendemos a estatização do transporte público sob gestão de seus próprios trabalhadores e controle popular, para oferecer esse serviço essencial com qualidade à população.