O pai de Arianna, Derrick Delane, informou que por volta das 3 horas da manhã um homem não identificado começou a atirar contra a casa, tendo entrado no local logo depois. Foi então que sua filha começou a gritar que havia sido atingida, a bala que atravessou seu tórax, perfurou seu pulmão e fígado, e quebrou 3 costelas. A menina passou por uma cirurgia de emergência e seu estado se encontra estável. O chefe do departamento de polícia de Houston, Troy Finner, cinicamente pediu para que rezem pela recuperação de Arianna e “se desculpou” pelo atraso na resposta do chamado - a polícia levou 4 horas para chegar ao local.

É evidente que se trata de uma retaliação aos familiares de George Floyd, após Derek Chauvin ter sido condenado a 22,5 anos de prisão e ter sido expulso da polícia após o assassinato. Em um país marcado pela relação intrínseca entre a polícia e bandos paramilitares de extrema-direita, e também pelo racismo, não é de se espantar que a polícia leve 4 horas para responder um chamado que sabem do que se tratava.

Toda solidariedade a Derrick, Arianna e todos os familiares de George Floyd que estão sendo perseguidos pela extrema-direita racista nos EUA. Nenhuma confiança na polícia racista e pela punição de todos os envolvidos nesse crime absurdo.