Fonte da imagem G1

O fenômeno é acompanhado pelo setor de hidrologia da Defesa Civil de Santa Catarina e pelos meteorologistas da Epagri/Ciram. A fumaça foi identificada através de imagens de satélites, no qual foi possível identificar a origem nas queimadas de vegetações, e chegou a ser visualizada na Grande Florianópolis. A chuva foi identificada pelos satélites no início da semana e a ocorrência da precipitação foi registrada na quinta-feira, 17.

O coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense, Frederico de Moraes Ruthorff, informou que "a água da chuva contaminada pode conter compostos tóxicos, portanto alguns cuidados devem ser tomados se for realizar a captação em cisternas para consumo humano ou animal".

Segundo o meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, o deslocamento de fumaça por longas distâncias é algo comum, no entanto, quanto maior o volume de fumaça na origem, mais distante ela pode chegar. "O vento nordeste traz o ar úmido da região amazônica e do Pantanal, assim como os ventos do quadrante sul também levam o ar seco e frio para aquela região. Isso não é incomum, mas quanto mais fumaça, e dependendo dos ventos, mais longe ela chega", explicou.

As queimadas no Pantanal passam são uma das mais devastadoras dos últimos anos. Já destruiu mais 2,3 milhões de hectares, destruindo com a fauna e a flora da região. Os incêndios já destruíram mais de 83% do território indígena no pantanal. Isso é uma enorme demonstração da destruição consequente da sede de lucros capitalista, a qual oferece a degradação do meio ambiente para a população enquanto rouba terras para a exploração de grandes latifundiários e industrias agropecuárias.

Informações Agência do Estado.