Se alguém tinha alguma dúvida, o ano de 2022 veio para mostrar que as mudanças climáticas já são uma realidade. Chuvas extremas, ondas de claro, incêndios e secas em diversos países, só para dar uma amostra. No entanto, a situação pode ficar ainda pior.

Um relatório recente, publicado pela First Street Foundation mostra que até 2053 pode se formar uma espécie de cinturão do calor, desde o norte do Texas e Louisiana até Illinois, abrangendo também Indiana e Wisconsin. Se fosse hoje, mais de 100 milhões de americanos estariam nas áreas atingidas.

Se por um lado vemos a extrema direita, de Trump a Bolsonaro, se colocarem como negacionistas climáticos, com Trump inclusive se recusando a assinar o acordo de paris, vemos por outro lado a demagogia do Partido Democrata, que mesmo se colocando como defensores da questão ambiental, pouco fazem na prática. O mesmo pode se dizer das grandes lideranças na União Europeia, que apesar de toda a sua demagogia, tem aumentando o desmatamento e a queima de lenha para suprir o déficit de energia.

Esse cenário só mostra a inerente destruição ambiental. Por isso, se o capitalismo destrói o planeta, destruamos o capitalismo