Essa decisão foi tomada pela Prefeitura de Campinas após a Vigilância Sanitária ter interditado parcialmente a unidade na última sexta-feira, fechando as salas de esterilização, medicação, raio X e de descanso da enfermagem.

Ao mesmo tempo, foi anunciada também a redução do atendimento de 14 das 63 Unidades Básicas de Saúde da cidade, estas serão fechadas as 19:00 e não abrirão mais aos sábados.

Para a população fica o questionamento sobre onde serão atendidos os 400 pacientes diários da UPA Centro e os que moram nos arredores da UBS e para os trabalhadores e médicos destas unidades, a dúvida sobre como serão remanejadas suas horas de trabalho e salários. A prefeitura indica que serão em grande parte atendidos no Hospital Mário Gatti, que já sofre com sua lotação e insuficiência sendo um dos principais hospitais da cidade. Vale lembrar também que em outubro a cidade contabilizava 28 medicamentos esgotados e 26 em constante falta.

A saúde para Jonas Donizette não é prioridade, como já o demonstrou nos seus anos de governo, a ordem é precarizar e privatizar ou simplesmente fechar e acabar com serviços básicos dos quais a população depende, piorando cada vez mais seu atendimento. Jonas, junto a Temer e Alckmin, quer transformar nossa vida em mercadoria. Já sentimos hoje em Campinas uma situação que só vai se agravar com a aprovação da PEC 241, a PEC do Fim do Mundo. Por isso hoje se faz necessário lutar por um SUS 100% estatal, controlado pelos trabalhadores da saúde.