Em dezembro, o ex-presidente do TCE-RJ foi indiciado na Operação Descontrole, desdobramento da Lava-Jato que apura esquema de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Rio.

As investigações trazem indícios de que conselheiros do TCE, entre eles Jonas e seu filho, Jonas Lopes de Carvalho Neto, exigiam uma propina de 1% sobre o valor do contrato de empreiteiras com o estado para favorecê-las. Entre as obras que foram alvo do esquema estão as do Maracanã e da linha 4 do metrô. O arranjo faz parte do esquema de corrupção dirigido pelo ex-governador Sergio Cabral.

As delações de Jonas e seu filho citaram o nome de Jorge Picciani com riqueza de detalhes acusando-o de envolvimento em corrupção. O presidente da ALERJ também foi citado, de acordo com Lauro Jardim, d’O Globo, em ao menos 4 delações, entre elas dos donos da Carioca Engenharia, Ricardo Backheuser e Ricardo Backheuser Junior.