O ato começou ao 12h, em frente a Petrobras. Também ocorreram atos nas unidades da Petrobras Biocombustíveis em Montes Claros (MG) e Candeias (BA).

Ato em Montes Claros. (Foto: Sindipetro MG)

A Petrobras está diante de decidida ofensiva privatista do governo Bolsonaro, com apoio dos militares que presidem a empresa e do STF que autorizou essa modalidade de privatização sem votação no Congresso, sem sequer licitação, favorecendo negociações secretas e vendas criminosas, a valores muito abaixo do mercado. Enquanto a greve da PBIO entra em sua terceira semana outros setores da empresa estão paralisando como as unidades de Pilares e Furado no estado de Alagoas. Os trabalhadores dessas unidades decidiram pela greve em assembleia após uma série de punições impostas pela empresa aos trabalhadores. Hoje encontram-se já no seu terceiro dia de greve.

É necessário que todos os sindicatos de petroleiros apoiem ativamente a greve da PBIO e das unidades de Alagoas e tomem ações urgentes para unificar toda a categoria nacionalmente em defesa de todos empregos, direitos, e contra as privatizações em todo sistema Petrobras. Com a unidade de toda a categoria e buscando se ligar a outros setores em luta, se apoiando na força mostrada pelas manifestações do dia 29 de maio é possível exigir de todos sindicatos e centrais sindicais organizem um dia nacional de greve e atos de rua contra todos ataques implementados pelo governo Bolsonaro, Mourão e o restante de militares que agora presidem a empresa.

Para isso é necessário que os trabalhadores exijam de seus sindicatos assembleias e medidas de luta para fortalecer as greves em curso tomando um rumo oposto do que uma maioria dos sindicatos petroleiros tem feito que é no máximo postar notas de apoio.

Veja abaixo a fala do petroleiro Leandro Lanfredi no ato do Rio: