Em convenção nacional reunida nessa terça-feira (19), integrantes do PMDB aprovaram a mudança de nome. Em uma tentativa de recuperarem qualquer vestígio de “Democráticos” e os resquícios do partido que acordou a saída do regime militar, Romero Jucá, Temer & Cia, apostam no velho nome.

A convenção contou com a participação de Michel Temer, que no mesmo dia que Macri aprovava a Reforma da Previdência na Argentina, discursou a favor da aprovação também no Brasil. A convenção serviu também para definir um novo estatuto que se adeque a legislação eleitoral e a repartição do fundo partidário. O senador Romero Jucá, atual presidente do partido, também divulgou que o partido reformulará seu programa.

Duas horas após a divulgação do novo nome da sigla choveram comentários em todas as redes sociais denunciando a demagogia do partido do governo, que sequer cumpre a Constituição que esteve a frente de escrever. Afundado na impopularidade e as denúncias de corrupção, tentam voltar ao jogo eleitoral, mas, como Temer muito bem sabe e deixou marcado em seu discurso, seus únicos apoiadores são os interessados na aprovação da Reforma da Previdência: os empresários, banqueiros, mídia e judiciário.