O Sindicato de Jornalistas da Palestina denunciou em um comunicado que o Google apagou de seu aplicativo de mapas (Google Maps) o nome da Palestina e o substituiu pelo de Israel.

A empresa estadunidense enfrenta por isto fortes críticas e condenações a nível internacional. “Se trata de um complô israelense que busca distorcer a história e a geografia”, acusaram os jornalistas.

O comunicado dá ênfase em que a medida do Google viola “o direito do povo palestino a sua terra natal” e que esta ação é só uma nula “tentativa de manipular a memória de palestinos e árabes, assim como do mundo”. Asseguram que “o regime de Israel busca estabelecer seu nome como um estado legítimo para as futuras gerações, e com isto destruir o nome da Palestina para sempre”.

A medida não chama a atenção se se tem em conta que pelo bloqueio israelense a ferramenta Google Maps diretamente não funciona para a população da Faixa de Gaza.

O sindicato exige ao gigante tecnológico que elimine as mudanças no aplicativo e para isto se baseiam em que a medida é “contrária a todas as normas e convenções internacionais”.

Tradução: Francisco Marques