foto: BBC News/Endangered

O cientista Oliver Hawlitschek, do Centro de História Natural de Hamburgo, disse: "O habitat do nanocamaleão infelizmente foi desmatado, mas a área foi colocada sob proteção recentemente, para que a espécie sobreviva".

Os cientistas recomendaram que a nova espécie já entrasse para a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), onde se agrupam as espécies criticamente ameaçadas de desaparecer para sempre do planeta.

A nova espécie de camaleão é encontrada apenas em uma floresta tropical montanhosa criticamente afetada pela expansão irracional da economia predatória capitalista, como o avanço de madeireiras e latifúndios em habitats. Madagascar é a maior ilha da África, isolada há milhões de anos, concentra uma flora e fauna única, mundialmente conhecida em especial pelos lêmures.

O camaleão é tão pequeno que se alimenta de ácaros no solo da floresta. Mark Scherz, um dos cientistas que participou da descoberta, disse se tratar de "um caso espetacular de miniaturização extrema".

Este pequenino cameleão, assim como milhares de espécies conhecidas e outras ainda a se conhecer, estão com a existência ameaçada por este sistema que depende da expansão infinita para reproduzir os lucros de uma meia dúzia de bilionários. Somente a luta anticapitalista, e não a demagogia burguesa dos "créditos de carbono" e acordos formais nunca respeitados pelo imperialismo, pode proteger as formas de vida que habitam o planeta.