Ilustração: Zop

Mais uma vez, o movimento que quer acabar o pouco de ensino crítico existente para poder calar a juventude mostra o seu caratér reacionário. A escola sem partido quer a juventude silenciada, pois este movimento acha que os milhares de filhos da classe trabalhadora tem que se tornar mão de obra barata e precária. Por isso não quer que se questione dentro da sala de aula.

Isto é extremamente funcional para a candidatura de Jair Bolsonaro. Uma candidatura que utiliza o seu machismo, racismo e homofóbia a serviço de dividir os trabalhadores e fazer com que uma parcela seja mais explorada pelos seus patrões, afirmou que os trabalhadores tem que escolher ’’entre desemprego e ter direito’’ e ’’não ter direito e ter emprego’’. É candidatura do Paulo Guedes, um economista neoliberal que defende medidas anti - populares e que chegou a defender ’’todas as estatais’’.

A juventude já mostrou mais de uma vez que é capaz de ser um pólo de resistência contra ataques dos governos, inclusive ela pode inspirar futuramente a classe trabalhadora que hoje não entrou em cena no país. Calar a juventude é fundamental para que os ataques que vãoser implementado num possivel governo de Jair Bolsonaro ou outro governo que for eleito. Por isso o ’’casamento’’ dos supostos apartidários da Escola Sem Partido com a candidatura de Jair Bolsonaro.