O anúncio foi feito no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição em Brasília, onde Lula revelou os 16 nomes que irão compor a equipe de 37 ministérios.
Lula ainda anunciou o deputado José Guimarães (PT) como líder do governo na Câmara dos Deputados, o senador Jaques Wagner (PT) como líder do governo no Senado e o senador Randolfe Rodrigues (Rede) como líder do governo no Congresso.
Entre os nomes anunciados para os ministérios, está o de Sônia Guajajara (PSOL) que irá ocupar o Ministério dos Povos Originários; também nomes de partidos burgueses e reacionários como do MDB, PSD e União Brasil que irão ocupar ao todo nove cadeiras.
Veja lista completa anunciada:
Fazenda: Fernando Haddad (PT)
Justiça: Flávio Dino (PSB)
Defesa: José Múcio Monteiro
Relações Exteriores: Mauro Vieira
Casa Civil: Rui Costa (PT)
Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT)
Secretaria-Geral: Márcio Macêdo (PT)
Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
Saúde: Nísia Trindade
Educação: Camilo Santana (PT)
Gestão: Esther Dweck
Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos (PCdoB)
Mulheres: Cida Gonçalves (PT)
Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)
Cultura: Margareth Menezes
Trabalho: Luiz Marinho (PT)
Igualdade Racial: Anielle Franco
Direitos Humanos: Silvio Almeida
Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)
Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho
Planejamento: Simone Tebet (MDB)
Meio Ambiente: Marina Silva (Rede)
Esportes: Ana Moser
Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
Agricultura: Carlos Fávaro (PSD)
Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL)
Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
Previdência Social: Carlos Lupi, presidente do PDT
Pesca: André de Paula (PSD)
Gabinete de Segurança Institucional: general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias
Cidades: Jader Filho (MDB)
Turismo: Daniela do Waguinho (União Brasil)
Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
Transportes: Renan Filho (MDB)
Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)
Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)
O anúncio dos últimos nomes que irão compor a equipe ministerial já nos aponta os limites que a estratégia de frente amplíssima impõe para este terceiro governo Lula, que agora acomoda diversos nomes ligados a setores reacionários e burgueses no alto escalão do governo, fazendo pesar a balança política mais à direita do que em seus dois primeiros mandatos. Somente a força da mobilização e organização dos trabalhadores, independente do novo governo eleito e das demais instituições é que poderá enfrentar a extrema direita e revogar todas as reformas contra a nossa classe.
Fonte CNN Brasil
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