IMAGEM: Carolina Antunes/PR

Nesta quinta-feira (22), 40 chefes de Estado se reunirão para a cúpula virtual que debatera as mudanças climáticas, chamada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Estarão presentes representantes de países que mais emitem gases de efeito estufa no mundo, como os EUA, cuja emissão de dióxido de carbono equivale a 15% do que é emitido mundialmente.

O evento promovido por Biden se dividirá em dois dias dias, onde serão apresentados projetos de redução de carbano, como o próprio regresso do Acordo de Paris, rompido por Trump durante o seu mandato, mas, ao mesmo tempo, claramente norteados por interesses econômicos que mediaram cada um desses passos, tendo enquanto finalidade consciente desses setores a geração de empregos com altos salários, assim como a promoção de novas tecnologias.

Tendo em vista que existirá neste ano um outro evento de grande relevância por parte de líderes políticos mundialmente, tratando-se da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), a cúpula também vem sendo tratada como uma iniciativa preparatória para a mesma.

A cúpula não só contará com representantes como a chanceler Angela Merkel da Alemanha ou Emmanuel Macron da França, como também, representantes de outros continentes como o presidente da China Xi Jinping e, pela América Latina, representantes como Alberto Fernández e o próprio presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, cujo governo é marcado sobretudo pelos recordes de devastação do meio ambiente em consonância com os interesses do agronegócio.