Indireto, pois, o valor das tarifas de ônibus e metrô continuam os mesmos, R$ 3,80, mas será imposto um reajuste acima da inflação no valor da integração e nos bilhetes temporais. Dessa forma, se mantém “intacta” a promessa de Dória em sua campanha de que congelaria as tarifas em 2017, mas junto de Alckmin consegue manobrar e garantir de outras formas o aumento dos lucros dos transportes por baixo dos panos.

Sabemos que esses reajustes servem às máfias milionárias dos transportes. Nós, sem o reajuste acima da inflação no salário mínimo, sem qualquer melhoria em qualquer serviço público, com a PEC 55 sendo aprovada, liquidando a saúde e a educação públicas, não podemos ter mais um direito jogado por lixo para poder garantir a sede de lucro dos empresários.

A única maneira de garantir que o transporte seja de fato público, gratuito e de qualidade é não permitindo que ele seja propriedade de nenhum empresário, que seja 100% estatal, e a única forma de garantir que não haja nenhum tipo de corrupção ou máfia é que ele seja controlado e gerido por aqueles que o utilizam, os usuários e os seus funcionários, pois são justamente eles que entendem mais do que qualquer político ou empresário sobre as necessidades e dos gastos que são precisos para que se garanta o funcionamento com qualidade desse serviço para toda a demanda.

Nós da Faísca – Anticapitalista e Revolucionária SP chamamos a todos os jovens trabalhadores e estudantes que utilizam o sistema público de transporte cotidianamente a lutar contra mais este ataque. Vamos exigir que se não há qualquer aumento da nossa qualidade de vida e dos nossos salários, também não haverá aumento do preço nas passagens. Todos ao ato, quinta-feira, 12/01.
https://www.facebook.com/events/553741304837222/