Ficou evidente através dos relatos, que nos últimos anos os trabalhadores da indústria vem sofrido uma série de ataques as condições de trabalho e ao emprego, e que os planos dos capitalistas e do governo ilegítimo de Temer é fazer com que a classe trabalhadora pague pela crise. Neste bojo, ocorre hoje em Osasco um processo de desindustrialização, com a redução drástica do número de operários nas montadoras de autopeças.

Diante desta situação, os trabalhadores têm dado importantes lutas para responder. De 2014 para cá tivemos a maior onda de greve dos últimos 30 anos e no início desse ano algumas ocupações de fábrica contra o fechamento das mesmas (Mabe, Mardel e Karmann Ghia). Também os operários de Osasco fizeram greves para defender seus direitos.

Impactou a todos quando um dos trabalhadores contou que para eles o Esquerda Diário Impresso, panfletado pela juventude Faísca e Movimento Nossa Classe na fábrica, serviu como uma arma nas negociações em meio a uma greve que ocorreu este ano. Isso mostra como é importante que a esquerda e a Juventude cerquem de solidariedade as lutas que vem ocorrendo.

Também foi feita a discussão da importância estratégica dos trabalhadores da indústria na luta de toda classe contra os capitalistas.