IMAGEM: REPRODUÇÃO/TWITTER

Na última segunda-feira, um bar em Manaus divulgou em suas redes sociais uma foto de um cliente fantasiado como o goleiro Bruno e um saco preto identificado como “Eliza”, em alusão ao caso brutal de feminicídio ocorrido em 2010, quando Eliza Samúdio desapareceu, com o seu corpo não encontrado até hoje, e o goleiro foi condenado pela sua morte. Posteriormente, o próprio goleiro foi libertado pelo STF, demonstrando como essa instituição não pode ser um ponto de apoio na luta das mulheres.

A família de Eliza já se pronunciou por via de sua advogada, declarando que tomará medidas cíveis frente a essa situação. O bar chegou a apagar a foto e também soltar uma nota se dizendo contrário a apologia ao crime, mas tanto a família como outros agentes já estão tomando medidas e acionando o ministério público.

A mãe de Elisa comentou sobre o caso dizendo ser “Difícil ver sua filha retratada como lixo”, retratando o quão cruel é a cultura machista que impregna a sociedade, e se alavanca sobretudo num regime cada vez mais apoiado em opressões.

Saiba Mais: Misoginia, uma palavra com história