No oitavo dia de greve, os servidores municipais de Campinas enfrentam a intransigência do prefeito Jonas Donizete (PSB) e da justiça. Em um claro ataque ao direito de greve, a justiça concedeu uma liminar que obriga o sindicato a manter pelo menos 70% dos serviços essenciais.

A prefeitura, que antes da greve não havia feito qualquer proposta salarial, sinalizou um reajuste de 3% imediatamente e a promessa de outros 3% em setembro, que foi rejeitada pelos trabalhadores pois sequer cobre a inflação anual.

A greve vem mostrando força e crescimento, com atos e manifestações pela cidade. Nessa terça-feira, 31/05, os trabalhadores irão realizar uma passeata que sairá do hospital Mario Gatti e seguirá até o Paço Municipal.

Em ano eleitoral, o prefeito alega falta de verba para saúde e a educação enquanto promove reformas em avenidas da cidade com o claro objetivo de uso para sua campanha em outubro. Lutando por um serviço público de qualidade para a população, a greve dos servidores é um entrave aos planos de precarização e privatização dos serviços públicos que Jonas veio implementando durante sua gestão.

Foto: Claudio Borges