O número de operações realizadas para erradicar o trabalho escravo no Brasil baixou em comparação aos anos anteriores. Em 2017, caiu para 23,5% as fiscalizações contra esse tipo de trabalho.

Foram feitas 88 operações em 175 estabelecimentos no ano passado, contra 115 em 2016. É a menor atuação das equipes de erradicação desde 2004, quando foram feitas menos de 100 fiscalizações.

O número de trabalhadores resgatados, em situação precária e semelhante à escravidão foi o menor já visto desde 1998.

Não é surpresa que ainda haja trabalho escravo, no Brasil. Um país em que houve escravidão do povo negro por centenas de anos, ainda deixa rastros de um período desumano e lucrativo ao capitalismo.

Não importa quantos trabalhadores estão vivenciando e aceitando trabalhos precários e em situação parecida com os escravos para o capitalismo. Enquanto ainda há trabalhos como esse, o atual presidente, Michel Temer, quer nos impor a todo momento a reforma trabalhista. Flexibilizando a CLT e dando total controle sob os empregados ao patrão, só precariza e dificulta a vida dos trabalhadores ainda mais.