A suspeita que partiu da operação Acrônomo, realizada pela Polícia Federal, diz respeito a um pagamento de 12 milhões de reais no ano de 2013, quando Pimentel era ministro do Desenvolvimento, para liberar financiamentos do BNDES em troca de financiamento da empresa de propriedade de Odebrech para sua campanha em 2014.

O nome do governador de Minas Gerais surgiu nesta investigação através da delação premiada do empresário Benedito Oliveira, o “Bené”, e é a segunda vez que Pimentel é indiciado nesta mesma operação na qual é alvo de diversas acusações.

Esta relação de Pimentel com o proprietário de uma das maiores empreiteiras do país, a Odebrecht, reflete a postura do PT em fazer um governo para os empresários e não para os trabalhadores e de alianças com a direita que culminaram no golpe consolidado na presidência.

Não devemos nos iludir com estas investigações da polícia federal que todos sabemos ser a mesma polícia que parte do pilar do golpe institucional que gerou o impeachment de Dilma, além de ter inúmeras denúncias de corrupção dentro da mesma. Um exemplo é a falta de investigação desse órgão em casos de corrupção ocorridos com o PSDB, PMDB entre outros, como o helicóptero com 450 kg de cocaína que até agora continua sendo "de ninguém", o superfaturamento das obras do metrô de SP e as várias denúncias de corrupção em vários estados dirigidos por partidos da direita.

Flavia Valle é candidata a vereadora do MRT pelo PSOL em Contagem/MG, número 50.000