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As denúncias foram confirmadas pela Organização Indígena Instituto Kaingáng (INKA); Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib); Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Arpinsul) e Conselho Indigenista Missionário Regional Sul. As instituições denunciam intimidações, cárcere privado, tortura, assassinatos e omissão do poder público na região.

As instituições pedem em nota pelo impedimento da legalização dos arrendamentos, possibilidade pela PEC 187 que está em tramitação no Congresso, e afirmam que "a proposta ruralista é mais uma ameaça aos direitos constitucionais dos povos indígenas e pode agravar ainda mais o quadro de violências contra os povos originários".

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    No sábado, dia 16, dois homens foram mortos a tiros dentro da terra indígena, que abrange os municípios de Ronda Alta, Três Palmeiras, Constantina e Engenho Velho. Episódios como esse e de violência extrema são relatados na região a meses, denunciadas pelos institutos desde o ano passado, mas nenhuma medida foi tomada. Foram relatados a expulsão de lideranças, anciãs, anciãos; profissionais da saúde, direito, educação, artistas foram impedidos de atuar; e agentes culturais sofreram agressões físicas e foram presos em um banheiro de um ginásio na aldeia.

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    São 650 famílias e mais de 3 mil pessoas morando na região, expostas a violência do setor ruralista e do agronegócio que aterrorizam os povos indígenas para explorar as terras reservadas.

    Veja o vídeo de moradora denunciando as condições extremas de perseguição: