O hospital, no entanto, não tinha médico de plantão, nem mesmo um motorista para realizar a transferência para outra unidade, segundo os familiares. A morte revoltou os parentes e a população local.

Nesse mesmo dia, no Rio de Janeiro, uma mulher deu a luz a uma criança no corredor. São casos que revelam a situação que os governos estaduais e municipais estão deixando a população, desassistidas em atendimentos mínimos, permitindo que morram nas filas e durmam nos corredores de hospitais, enquanto assinam acordos com Temer (que Bolsonaro pretende aprofundar) que obrigam cortes na saúde, não pagamento de salários dos trabalhadores, e tantas outras mazelas contra a população. Tudo isso para respeitar religiosamente a Lei de Responsabilidade Fiscal e destinar milhões dos cofres públicos para pagamento de uma dívida fraudulenta que não é com os trabalhadores, mas com os empresários e banqueiros.