O golpista e conservador Estado de São Paulo publicou hoje em sua destacada coluna "Coluna do Estadão" uma matéria digna dos recordes de "fake news". A matéria "Decisão da ONU não vale nem como recomendação" diz que uma vez que Dilma não deu andamento ao protocolo adicional assinado pelo Executivo, aprovado pelo Congresso e promulgado em forma de lei ele não vale.

A lei é torcida e rasgada conforme os interesses da casta judiciária, eleita por ninguém e cheia de privilégios, recebendo 100mil reais por mês. A mídia golpista, com o Estadão à frente tenta facilitar o trabalho dos juízes espalhando mentiras como esta. É público e notório que o debate no STF antes do caso da ONU defendendo os direitos políticos de Lula era se os tratados internacionais valiam mais que a Constituição Federal ou menos do que ela mas mais do que qualquer lei. Ou seja, deveriam ser cumpridos. Agora nada mais vale. E a pena jornalistica do Estadão está aí para ajudar nisso.

Judiciário e a mídia atuam juntos para impedir o direito de Lula se candidatar e assim impedem o direito da população votar em quem ela decidir. Estas eleições estão tuteladas pelo judiciário. Nós não apoiamos o PT e Lula e não apoiamos o voto em nenhuma de suas candidaturas, porém defendemos incondicionalmente o direito de milhões poderem votar como quiser. Não apoiamos o PT porque entendemos que abriram caminho ao golpe institucional, se aliando com toda a direita de Cunha e Temer a Renan e Feliciano, implementando ajustes, assumiram e encobertaram casos de corrupção. Precisamos superar o PT pela esquerda, e para isso é necessário defender os direitos das massas. Não há como querer resolver com as mãos de Moro e da Globo o que tem que ser feito pelas mãos dos trabalhadores, dos negros e das mulheres.