Ao todo, foram registrados 169 casos entre janeiro de 2019 e junho de 2022. Desses, 114 (67%) são de caráter neonazista, com referências a Hitler, além de admiração ao nazismo e seus símbolos e representações, como a suástica.

O estudo mostrou que os eventos praticamente dobram a cada ano. Houve 12 ocorrências em 2019, 21 em 2020, 49 em 2021 e 32 apenas no primeiro semestre de 2022.

Em diversas vezes Bolsonaro já se demonstrou um entusiasta do nazismo, como pode ser visto aqui. Esses ataques são expressão do fortalecimento do bolsonarismo enquanto força social. Mas o bolsonarismo e a extrema-direita não vão desaparecer após as eleições, e não vai ser a conciliação de classes de Lula com o Opus Dei neoliberal, ladrão de merenda e espancador de professor Geraldo Alckmin, nem a assinatura de cartas junto com burgueses como FIESP e Febraban que vão derrota-los.

É somente a luta de classes da classe trabalhadora e setores oprimidos que pode dar uma saída de fato, confiando em seus métodos de auto-organização e luta, como as greves, assembleias de base e as manifestações.