No Rio de Janeiro, as 8h, se iniciou a concentração na Candelária, no centro da cidade:

Na cidade de São Paulo, as concentrações estão marcadas para acontecer em quatro principais pontos: na região do Shopping Tatuapé (Zona Leste), no shopping Morumbi (Zona Sul), no shopping Center 3 (avenida Paulista) e no shopping Center norte (Zona Norte), com um encontro geral marcado para às 15 horas no estádio do Pacaembu.

Em cidades vizinhas também está sendo chamado o ato, como em Osasco onde a concentração está marcada no shopping União e no ABC, no São Bernardo Plaza Shopping.

Dentre as principais reivindicações levantadas pelos entregadores neste dia está a luta pelo o aumento do valor mínimo das corridas, o fim dos bloqueios indevidos, a exigência de um seguro de roubo e acidente de vida, o fim do sistema de pontuação e o auxílio pandemia, que inclui EPIs e licença remunerada.

As demandas dos entregadores por condições mínimas de trabalho contemplam não só essa categoria como também representa a luta histórica dos trabalhadores contra a precarização do trabalho, que se aprofunda com a chamada uberização, e vem para explorar ainda mais o conjunto da classe trabalhadora, atingindo não somente os entregadores, mas diversas categorias de trabalhadores.

No marco da pandemia, os entregadores são parte do “setor essencial”, porém as empresas capitalistas não disponibilizam o mínimo como kits de higiene e segurança para esses trabalhadores que estão diariamente expostos à Covid-19, mostrando como não se importam com a vida destes. Suas condições de trabalho são consequências diretas do projeto de uberização do neoliberalismo; é a velha exploração em uma nova cara, dessa vez tecnológica, que ataca principalmente jovens negros como evidencia o nosso Observatório da Precarização do Trabalho e da Reestruturação Produtiva.

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