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Na última segunda-feira (5), foi exonerada por meio de decreto a historiadora e até então diretora do Arquivo Público do Rio de Janeiro (APERJ), Maria Teresa Bandeira de Mello. Maria Tereza é doutora em história pela UFF (Universidade Federal Fluminense), com 35 anos de experiência, e 12 anos apenas dentro do APERJ, tendo assumido como diretora do Departamento de Gestão de Acervo e Diretora Geral em 2015.

Além de mudanças como a transferência do APERJ da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) para a Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) e a exoneração da diretora, colocando em seu lugar um substituto sem experiência na área, algumas outras consequências acontecem na mudança de direção, com a ameaça de descontinuidade de programas e ações e a perda da cadeira do APERJ no Plenário do Conselho Nacional de Arquivos, para a qual foi selecionada por meio de candidatura própria, em 2020.

Diversas outras entidades já manifestaram preocupação e insatisfação com as mudanças e a exoneração da direção, como a Anpuh-Brasil e Anpuh-Rio, a Comissão da Memória e Verdade da UFRJ, o Coletivo Puta Davida e Observatório da Prostituição – LeMetro/IFCS/IPPUR/NEPP-DH/UFRJ