Na enorme crise que atravessa o país, o PT cada vez mais cede aos demais partidos da ordem, oferecendo inúmeros privilégios para manter a unidade burguesa. Essa unidade tem como propósito atacar a classe trabalhadora e os demais setores populares da sociedade, fazendo com que estes paguem pela crise econômica gerada pelo governo e pelos grandes empresários.

Enquanto o Rio de Janeiro enfrenta verdadeira calamidade na saúde, e o Rio Grande do Sul parcela os salários dos servidores públicos, fica evidente o enorme absurdo que é a manutenção de um superfundo partidário para os partidos da ordem e os salários exorbitantes de deputados, senadores e funcionários do alto escalão político.

Para pôr fim aos privilégios dos governantes, é preciso impor, pela força da mobilização, uma assembleia constituinte livre e soberana que possa questionar profundamente os ataques aos trabalhadores e os enormes privilégios dos políticos que atuam para defender os capitalistas e seus lucros.