A repressão sangrenta da polícia militar tinha como objetivo minar a resistência de trabalhadores e estudantes contra o projeto conhecido como "PEC do fim da USP", que prevê a extinção de 5 mil postos de trabalho na universidade. Para isso, a reitoria não poupou brutalidade e arbitrariedade.

Entre os feridos, está Diana Assunção, da Secretaria de Mulheres do Sintusp e dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT). Ao ver que um outro trabalhador ia ser agredido por um policial, Diana intercedeu, e, então, ela própria foi covardemente atacada pelas costas, sendo vitimada por um golpe de cassetete na cabeça que ocasionou um corte. Ela teve que ser levada para o Hospital Universitário. Veja no vídeo abaixo o momento em que Diana é agredida e precisa ser carregada para longe da violência policial:

Ela postou o seguinte relato em seu perfil no Facebook:

Outros casos escandalosos ocorreram, como o de uma trabalhadora da creche da USP que não apenas foi presa, mas foi derrubada no chão, recebeu um chute na cara por parte de um policial e foi repetidas vezes agredida. Após a prisão, os detidos foram levados para fazer exame de corpo de delito no hospital, e relatos de trabalhadores no local atestam que os policiais estão dando voz de prisão a qualquer acompanhante deles.

Abaixo, vídeo do momento em que a trabalhadora da creche é colocada no camburão. Uma diretora do sindicato se aproxima para ver se ela está bem, mas é intimidada e ameaçada de prisão pelos policiais, que a obrigam a ficar longe do local.