O ano de 2016 foi recheado de ataques contra a juventude e contra os trabalhadores. A situação apenas piora com a efetivação do golpe institucional que derrubou o governo Dilma, que enfrentava dificuldades para implementar o ajuste fiscal (não por falta de tentativa). Com o ilegítimo presidente Michel Temer no poder, a pec do fim do mundo, passando por ataque ao direito ao nome social, até uma reforma do ensino médio que afeta seriamente o sucateamento da educação pública mostrou que o impeachment não se deu pela mobilização popular, mas através de um acordão que aprofunda cada vez mais os ataques à população . As universidades estaduais de SP (Unicamp, Usp e Unesp) estão sofrendo cortes atrás de cortes, já que o governador de SP, Geraldo Alckmin, impôs teto de repasse de verba, subtraindo mais de R$ 600 milhões, somente entre 2014 e 2015. As universidades federais se encontram em situação calamitosa e ocupações de escolas e universidades pipocam por todo o país. Os ataques estão vindo, mas existe resistência!

Após uma greve de três meses na unicamp, na qual o IFCH cumpriu um importante papel, precisamos de um centro acadêmico vivo e forte para servir como ferramenta de organização para os estudantes barrarem os inúmeros ataques e para arrancar até o final as vitórias da nossa greve: a ampliação da moradia e a implementação das cotas étnico-raciais na graduação.

Essa é a nossa tarefa: conciliar as lutas por vir com a reconstrução do nosso CA. Reconstrução no sentido físico, político e organizativo. Na nossa concepção, essa tarefa só pode ser realizada com a participação do conjunto dos estudantes: FORA TEMER e PRECISAMOS FALAR SOBRE O CACH!

Confira a seguir o relato das integrantes da chapa Reflorescer: Precisamos falar sobre o CACH que estiveram no Ato contra a PEC 55 em Brasília: