Segundo a Secretaria estadual de Segurança do Rio – que, vale à pena lembrar, está subordinada às ordens de um general que só cumpre ordens de Temer – a operação foi planejada antes da intervenção federal, e segundo o porta-voz do exército, coronel Roberto Itamar, a operação tem o objetivo apenas de inibir atividade ilícita, não havendo mandatos de apreensão.

Isso é claramente uma mentira, e os moradores das favelas do RJ sabem há muito tempo a que (e a quem) servem as operações “de segurança”: para massacrar a população pobre e negra e para manter “sob ordem” um Estado que atravessa uma crise profunda, com as piores condições de saúde e educação, trabalhadores com salários atrasados, muitos em situação de fome, desemprego e reféns da violência que é fruto das contradições do capitalismo e da ainda mais brutal violência dos braços armados do Estado.

É preciso uma luta séria contra a intervenção federal no RJ, que é uma continuação do golpe que tem Temer à frente e o objetivo de acelerar os ataques aos trabalhadores. Por isso, exigimos das centrais sindicais, sobretudo CUT e CTB que convoquem uma greve geral já contra essa intervenção, pelo fim das operações nas favelas do Rio, e também contra a reforma da previdência e pelo direito do povo decidir em quem votar.

Leia a declaração do Movimento Revolucionário de Trabalhadores – MRT: >>Abaixo a intervenção federal, continuidade do golpe de Temer. Fora as tropas do Rio http://www.esquerdadiario.com.br/Abaixo-a-intervencao-federal-continuidade-do-golpe-de-Temer-Fora-as-tropas-do-Rio<<