O texto prevê o pagamento de R$ 50 mil ao trabalhador da saúde incapacitado permanentemente. No caso de óbito, o valor seria direcionado ao cônjuge, companheiro ou outros dependentes. Também seria pago um valor aos dependentes deixados pelo trabalhador, se forem menores de 21 anos. Se houver dependentes com deficiência, independentemente da idade, o benefício adicional seria de pelo menos R$ 50 mil. Além disso, em caso de morte, a indenização iria cobrir também as despesas do funeral.

Bolsonaro alegou problemas jurídicos para não aprovar a lei, mesma desculpa usada pelo governo para vetar medidas de proteção aos indígenas no mês passado.

Lembremos: Bolsonaro vetou trechos que obrigavam o governo a prover água potável, higiene, leitos hospitalares e até mesmo facilidades ao acesso do auxílio emergencial. Tudo isso usando como desculpa que a lei não previa o "impacto orçamentário".

Porém, para criar novo órgão de espionagem na ABIN, abrir potencial de perseguição a opositores e desonerar bancos enquanto ataca os trabalhadores o governo não mede esforços.

Até hoje perguntamos onde estão os testes que foram prometidos? Onde os respiradores que são tão necessários? O que foi feito com o orçamento para o combate à pandemia que está sendo pouco usado enquanto morrem mil pessoas por dia? O SUS é sucateado, pessoas morrem trabalhando, enquanto os banqueiros recebem trilhões de reais.