O decreto publicado nessa terça-feira (20) e assinado por Bolsonaro nomeia o economista Campos Neto como o primeiro presidente com mandato fixo da história do Banco Central.

Ele ficará até 31 de dezembro de 2024, ou seja, até a metade do próximo governo da presidência da república. De acordo com a nova lei, será um mandato de 4 anos com a possibilidade de uma renovação ao término, sempre na metade do novo governo.

A mesma regra vale para a diretoria de regulação e de administração, hoje ocupadas por Otávio Ribeiro e Carolina de Assis, respectivamente.

Com o argumento cínico de "blindar" o Banco Central de interferência política, todos os atores do regime do golpe no Brasil se uniram para aplicar esse ataque, que é parte do programa ultraneoliberal de Paulo Guedes e que na realidade aprofunda a submissão do Brasil aos interesses imperialistas.

Para entender mais sobre isso, leia: Autonomia do BC: entenda o projeto aprovado que aprofunda a submissão do país