A resolução 23.607 do TSE, de 17 de dezembro de 2019, proíbe doações em espécie superiores a R$ 1.606,10. E o histórico da família Bolsonaro é de sustentação de campanhas eleitorais com dinheiro vivo. De 2008 a 2014, a família injetou autodoações em espécie que chegaram a manter até cerca de 60% de suas campanhas.

Entre movimentações de dinheiro da família, também estão desvio de verba destinada à contratação de servidores (as chamadas rachadinhas) de Flávio Bolsonaro, assim como possível lavagem de dinheiro na compra de imóvel da ex-mulher do presidente.

Enquanto Bolsonaro discursa na ONU que descartou a Lava-Jato porque “não existe corrupção no governo”, nenhuma dessas investigações são levadas à frente pelo judiciário. O judiciário procura mais enfraquecer o clã do que fazer justiça pelas manobras criminosas para não minar o pacto nacional colocado e focar no que estão unificados: destruir qualquer direito que ainda reste, para que sejam os trabalhadores e a população a pagarem pela crise.