Desde a PDVSA (Petróleo de Venezuela), se encontram tentando evitar o desastre. Um barco desta empresa estatal se aproximou nesta terça-feira à instalação que contém 1,3 milhões de barris de petróleo para tentar transferir seu conteúdo e evitar que caia diretamente no mar.

A instalação marítima "Nabarima" se encontra inclinada em mais de 5 graus para um de seus lados e afundou uns 14,5 metros. Além do mais mostra evidentes sinais de oxidação pelo que, ainda que se desconheça a magnitude dos danos, se teme que poderia completar o naufrágio brevemente, causando um desastre ecológico.

A plataforma marítima era utilizada como plataforma estacionária ancorada no Golfo de Paria, como parte dos processos de exportação do petróleo venezuelano, mas se encontra em desuso depois do importante colapso da demanda de energia a partir da pandemia, ao que se soma o bloqueio estadunidense sobre a economia desse país.

A embarcação foi construída em 2005 pela Samsung e mede 264 metros de comprimento. É parte da empresa conjunta Petrosucre, conformada pela PDVSA e a italiana Eni SpA.

Se naufraga, as consequências ecológicas seriam desastrosas e poderiam afetar a zona marítima compartilhada entre Venezuela, Trinidad e Tobago, assim como as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire, afetando manguezais e santuários marítimos e de aves.