As reclamações são os horários abusivos e a falta de comida. Os voluntários deveriam trabalhar em torno de 9 horas diárias, porém o comitê que organiza os jogos, pede constantemente para entrarem mais cedo, e quase sempre não tem hora para sair.

Além dessas condições abusivas é oferecido apenas um “lanche leve” para pessoas que se colocaram a disposição para o trabalho voluntário.

Muitos já desistiram, mas para a organização essas baixas estão dentro do esperado e não atrapalham em nada os jogos olímpicos, segundo Mario Andrade, porta voz da Rio 2016, “estamos tentando corrigir os erros numa grande força tarefa”.

Sabemos que esse fato não é novidade, pois numa sociedade capitalista o trabalhador sempre terá condições mínimas que jamais atenderão seus direitos plenos. Nas olimpíadas não seria diferente, mas com um agravante ainda maior: Enquanto grandes empresários, bancos, patrocinadores, confederações e políticos obtêm lucros altíssimos com o evento, nem as migalhas da mesa resta para os voluntários, que seguem sendo explorados em prol de um evento, que de fato, não representa a população e muito menos a realidade brasileira na atualidade.