Flavia Valle
Boitempo e Edições Iskra lançam biografia de Rosa Luxemburgo, revolucionária polonesa-alemã no centenário de seu assassinato e poucos dias após o começo do mandato de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente, que já declarou guerra contra a classe trabalhadora e todos os setores oprimidos.
Natália Angyalossy
Um relatório divulgado nesta quarta-feira (09) traz dados revoltantes sobre a violência machista no Rio Grande do Sul. Os feminícidos registrados aumentaram 41% no estado. O número de mulheres assassinadas por questões de gênero é o maior registrado desde 2012.
Redação Rio Grande do Sul
Redação
Em pesquisa realizada no final de 2018 o Datafolha apontou que 71% dos brasileiros ainda são favoráveis a que escolas e professores abordem temas políticos em sala de aula. Além disso, uma maioria de 54% também concorda que os debates de gênero e sexualidade devem estar presentes no cotidiano das escolas.
Não é de hoje que as mulheres indianas dão exemplo ao mundo de como lutar contra o patriarcado. Há alguns anos atrás, foram milhões também que, vestindo rosa, protestavam contra a violência de gênero que levou a que uma jovem estudante sofresse um estupro coletivo. Agora, em um ato coordenado, milhões de mulheres indianas fizeram uma ação que chocou o mundo. O "muro das mulheres" tinha cerca de 620km e exigia igualdade de (...)
Letícia Parks
Andrea D’Atri
A "nova era" que a ministra anuncia é a mesma velha e patriarcal era em que ninguém - friso, ninguém, não apenas as mulheres - pode ser sujeito das próprias decisões. Damares Alves, suspeita de tráfico de pessoas, amiga do sionismo e inimiga das mulheres, não vai limitar as cores do meu arco-íris.
No país onde a violência contra a população LGBT bate recordes mundiais, Bolsonaro em seu primeiro dia de mandato presidencial assina Medida Provisória que exclui LGBTs das diretrizes de Direitos Humanos.
Thais Oyola - bancária e delegada sindical da Caixa
No ano da “maré verde” na Argentina é indispensável tirar lições da história do movimento de mulheres para poder pensar nosso presente. Muitas das discussões que hoje atravessam o movimento têm uma longa história. Neste artigo fazemos uma radiografia do texto no qual Evelyn Reed (nos marcos da segunda onda feminista nos EUA) abordou o debate das relações entre patriarcado e capitalismo: a mulher é uma casta, classe, ou sexo (...)
Brenda Hamilton
No Ideas de Izquierda Argentina, que traduzimos para o português pela relevância também em nosso país desse debate, publicamos as vozes das feministas antipunitivistas e contra a violência patriarcal, debatendo qual o sentido histórico e político do surgimento de um movimento internacional de mulheres que se propõe a sacudir as vestes poeirentas do machismo e do patriarcado. Lançamos, junto às mulheres argentinas, algumas perguntas incômodas: não nos calamos mais, mas e depois? Estamos construindo (...)
Essa semana, após a denúncia das Atrizes Argentinas, se escutaram distintas vozes de feministas sobre como enfrentar e combater a violência machista. A antropóloga Rita Segato e a socióloga María Pía López foram algumas das vozes, que tiveram repercussão nesses dias. A primeira foi entrevistada por Reynaldo Sietecase e Mariana Carbajal na Radio Con Vos; a segunda publicou uma coluna no diário Página/12. Para além das diferenças que temos com as referências feministas mencionadas, seus comentários (...)
O movimento internacional de mulheres colocou em foco o que antes parecia natural: a violência, coisificação, discriminação. Na Argentina, o movimento Ni Una Menos (Nenhuma a menos) em 2015, com um programa mínimo mas com uma potência enorme – parem de nos matar -, incendiou uma faísca que incendiou os movimentos operários e de luta pela legalização do aborto. As recentes denúncias de violência, assédio e abuso que partem de vítimas que decidiram sair do anonimato cumprem o importante papel aqui e lá de (...)
Ileana Arduino
Marina Mariasch
A denúncia de estupro de Thelma Fardín, atriz argentina, contra Juan Darthés, acompanhada pelas Atrizes Argentinas, segue tendo repercussões nas redes sociais e nos meios de comunicação no país. Um dos debates mais importantes que volta a estar no foco do movimento feminista é da efetividade ou não da política punitivista ou dos escrachos, frente à falta de justiça para as vítimas da violência patriarcal. O mesmo acontece em relação ao empoderamento das vítimas, sua revitimização por parte das (...)
O reacionário prefeito e apoiador convicto do presidente eleito Jair Bolsonaro, Daniel Guerra (PRB), trouxe na última sexta (07) para ser pautado na Câmara dos vereadores de Caxias do Sul a lei contra o debate de gênero nas escolas do município. A abominável lei será votada em regime de urgência.
Damares Alves, pastora evangélica, advogada e assessora do senador Magno Malta (PR-ES), após declarar uma série de horrores em relação à questão da mulher, está sendo cotada pelo reacionário Bolsonaro para o ministério dos Direitos Humanos, da Igualdade Racial e das Mulheres.
A violência contra a mulher é uma condição intrínseca ao sistema capitalista. Subjugar e submeter as mulheres é consequência de uma cadeia de violência originada dentro de uma sociedade que é dividida em classes sociais. E a qual é reproduzida e fortalecida pelo Estado burguês e suas burocracias.
O pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), conhecido por sua defesa intransigente de posições LGBTfóbicas e machistas, como a tentativa de emplacar a “cura gay”, foi indicado por igrejas evangélicas para ocupar o Ministério da Cidadania do governo de Bolsonaro.
Na sequencia da eleição de Bolsonaro, o MRT faz chamado à comunidade LGBT dos Estados Unidos por um novo movimento LGBT socialista, classista e internacionalista. Companheira trans dos EUA responde ao chamado de Virginia Guitzel.
O reacionário Daniel Guerra (PRB), prefeito de Caxias do Sul, apoiador de Bolsonaro, impediu que a XVIII Parada Livre aconteça na praça central da cidade.