Não bastassem as mentiras e o fiasco da campanha de "celebração" aos dois anos do governo golpista, cujo o slogan teve de ser alterado às pressas dada a piada pronta que passou despercebida pelos marqueteiros do governo - “O Brasil voltou, 20 anos em 2” -, segundo informações do jornalista Lauro Jardim, a campanha foi custeada a partir de verbas que deveriam ser destinadas ao orçamento da saúde.

Mais precisamente, foram deslocados previsões de gastos de publicidade do orçamento da saúde, ao redor de R$ 22 milhões que estavam reservados para as campanhas de vacinação, febre amarela e doações de órgãos. A verba deixou de ser utilidade pública para virar de utilidade política.

Desta vez a criatividade foi além da propaganda, que contava com mentiras como a criação de empregos e a retomada do crescimento, e esteve presente também no financiamento dela. Pelo visto, a contabilidade criativa, de que eram acusados os petistas, parece não ter sido abandonada também no governo golpista.