FOTO: Brynn Anderson/AP. O candidato ao Senado pelo estado de Alabama Roy Moore discursa num comício na cidade de Dora

As eleições estão previstas para o dia 12 no Alabama e apesar da natureza tradicionalmente conservadora do estado, o escândalo fez com que seu rival subisse muito nas sondagens.

"A recusa dos democratas a dar inclusive um voto à nossa redução de impostos (a reforma tributária aprovada no sábado) nos faz ver o quão necessário é a vitória do republicano Roy Moore no Alabama", escreveu Trump, no Twitter.

Em outro post, o presidente detalhou porque defende a candidatura do conservador, alinhado com a chamada "direita alternativa" que procura revolucionar a legenda.

"Necessitamos deste voto para conter o crime, a imigração ilegal, criar o muro fronteiriço, melhorar o Exército, lutar contra o aborto, apoiar veteranos e mais. Não (Doug) Jones (rival democrata de Moore), marionete de (Nancy) Pelosi/(Chuck) Schumer (os líderes democratas no Congresso)".

O apoio de Trump ao conservador e abusador de menores, Moore, também representa um apoio mútuo entre os dois republicanos por uma política que seja, como o próprio Trump coloca em seu post no Twitter, contra os imigrantes – reforçando suas políticas xenofóbicas – fortalecendo o exército, contra o direito das mulheres (como a luta pelo aborto) e todo aprofundamento das políticas mais reacionárias do presidente americano que encontra eco no abusador e conservador, Roy Moore.