Trabalhadoras do Hospital Universitário da USP publicaram foto em defesa da menina de 10 anos, que engravidou vítima de um estupro, e ainda foi vítima de um ataque nojento da extrema-direita. Sara Winter, figura carimbada do bolsonarismo, divulgou dados sigilosos sobre o hospital onde a garota realizaria aborto, e bolsonaristas foram protestar contra o direito da menina.

Se aproveitando da situação para fazer campanha contra o direito ao aborto nos casos em que hoje é legalizado, atacaram a jovem, seus direitos, e os direitos de todas as mulheres.

As placas na foto das trabalhadoras do Hospital Universitário da USP dizem “toda a solidariedade a menina de 10 anos”, além de colocar que “o direito ao aborto é uma questão de saúde pública”, e defendendo o fim da violência contra mulheres e meninas.

Não podemos aceitar que os casos em que é permitido se fazer um aborto no Brasil hoje, como querem os bolsonaristas que se dizem “pró-vida”, e quererm obrigar a uma garota de 10 anos, que tenha um filho fruto de um estupro.

O direito ao aborto é de fato uma questão de saúde pública, e milhares de mulheres morrem todos os anos no mundo inteiro por conta de abortos clandestinos. No Brasil, não só é questão de saúde púbica, como de raça e classe, afinal, a cada 4 mulheres mortas por abortos clandestinos, 3 são negras.

Pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito!