Temer, Sartori, Marchezan, o Congresso, o Senado e o poder judiciário, junto a tantos outros governantes Brasil afora, estão querendo descarregar a crise econômica nas costas dos trabalhadores, ao invés de eles, os criadores da crise, a paguem. A reforma da previdência, a PEC 55, os parcelamentos dos salários e outros ataques que estamos sofrendo servem para pagar a dívida pública com os banqueiros, mecanismo que apenas serve para enriquecê-los ainda mais. Para resistir a esses ataques, precisamos de uma ampla mobilização da classe trabalhadora, aliada à juventude e demais setores da população e fazer valer a nossa voz nas ruas, nos atos massivos, nas paralisações, nas greves e nas ações.

Hoje tem sido um dia importante para resistirmos aos ataques, mas não pode se limitar aí. É necessário que as centrais sindicais, como a CUT e a CTB que controlam a maior parte dos sindicatos do país, organizem um plano de lutas sério, com assembleias nos locais de trabalho, a fim de erguermos uma resistência que possa dobrar o governo, apontando para uma greve geral. Até 2018, se não resistirmos agora, a reforma da previdência vai ter sido aprovada, bem como outros ataques.

Sobre o dia de hoje, Valéria Muller, estudante de Letras da UFRGS e militante da Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, disse: “A juventude brasileira é um dos setores mais interessados em barrar a reforma da previdência e tantos outros ataques do governo. Muitos de nós, que sofre com o desemprego ou inicia o seu primeiro emprego agora, vai ter que trabalhar 49 para se aposentar. Se a situação já tá ruim agora, imagine depois... isso é inaceitável! É papel de todos os jovens, estudantes e trabalhadores, estarem ao lado dos trabalhadores nesse dia 15 para mostrar aos poderosos que não vamos arredar o pé. Essa aliança, da juventude e da classe trabalhadora, é que fazem eles tremerem. Lutamos contra os ataques do Temer em defesa do nosso futuro, para arrancar desses capitalistas os nossos direitos que estão sendo cortados e construir uma nova sociedade, ombro a ombro com cada trabalhador em luta. A Faísca - Anticapitalista e Revolucionária constrói o dia 15 de Março com essa perspectiva!