No último dia 1, quarta-feira, as operárias da Textil Neuquén denunciaram que a patronal da família Huerta esvaziaram de maneira ilegal durante a meia noite a fábrica localizada no Parque Industrial Neuquén, deixando o galpão completamente vazio. Passada a meia noite terça-feira, as trabalhadoras foram alertadas por vizinhos da saída de 7 caminhões da planta, imediatamente mobilizaram a fábrica e realizaram uma vigília durante toda a noite.

Na manhã seguinte fizeram a denúncia na promotoria, e logo entraram na planta para em quais condições estava. Consultada pelo Esquerda Diário, Marina Catilao, eleita representante das trabalhadoras, disse que "este é o final que querem dar os donos ao que viemos denunciando como esvaziamento sistemático da fábrica. Quando a Têxtil Neuquén abriu suas portas, com créditos da IADEP que nunca devolveram, trabalhávamos em mais de 100 companheiras e com o decorrer dos anos e devido a desemprego e desemprego encobertos, terminamos ficando em somente 35. Na maioria somos chefes de família e sustentamos nossos lares. Não vamos ficar na rua, vamos lutar por nosso trabalho".

Além de acrescentar "estes empresário são provedores do Estado provincial, fazendo incentivos para a polícia, para o legislativo e outros organismos públicos e pretendem despedir a nossa companheira Norma Brizuela, separada arbitrariamente de seu lugar de trabalho por nos defender. Vamos exigir da Secretaria de Trabalho e das autoridades provinciais respostas, porque nós denunciamos o esvaziamento da fábrica e nunca fomos escutadas. Agora vamos ver quais medidas vamos continuar para exigir do governo que se faça algo porque não podem permitir que esta fábrica feche".