A quarta feira (27/03) em Araruama foi marcada por uma mobilização dos servidores municipais da cidade. Na manifestação, que reuniu servidores de diversas categorias, foram levantadas diversas pautas.

Dentre as pautas levantadas, está o pagamento do piso nacional e a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração - PCCR para profissionais de educação e para agentes de saúde. Além disso há a demanda do pagamento de adicionais insalubridade para categorias. As pautas mostram as difíceis condições de trabalho imposta aos professores do município que não recebem por difícil acesso, não recebem auxílio transporte. Há denuncia de que professores, que já recebem um salário baixíssimo, trabalham 25 horas e não recebem todas as horas trabalhadas, não tem a regência e a produtividade incorporadas nos salários. A prefeitura é vereadores são ainda aqueles que indicam os diretores, não há cumprimento do regimento que estipula a eleição para esse cargo. E mais uma série de ações e condições que estão sendo questionadas por esses profissionais que tem seu trabalho desrespeitado e atacado pela prefeitura.

A partir das reclamações dos servidores fica evidente a mentira que é feita por Bolsonaro e políticos da extrema direita que apontam a ideologia de gênero e defendem pautas como o Escola sem Partido, enquanto muitos professores ganham salário até menos mais baixo que o piso estabelecido por lei e tem de trabalhar em condições precárias.