Nunes Marques, Marco Aurélio e o presidente do STF, Luiz Fux decidiram por manter o caso de Lula com a justiça do Paraná. Alexandre de Moraes e Lewandowski defenderam que a justiça de São Paulo fosse a competente no caso. A maioria que defendeu que o caso Lula fosse enviado ao Distrito Federal, seguindo decisão de Fachin, foi formada por Fachin, Barroso, Rosa Weber, Toffoli, Carmen Lúcia e Gilmar Mendes.

Agora o STF segue a decisão acerca da suspeição de Sergio Moro, já decidida na segunda turma semanas atrás. A discussão neste momento gira em torno da questão se o plenário do STF deve rediscutir decisões da segunda turma ou não. Caso o plenário referende a decisão da segunda turma, todas as provas contra Lula serão anuladas pois a decisão reconheceu a enorme parcialidade por parte do ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz, Sergio Moro. Mas isso não é certo, pode ser que o plenário do STF rediscuta e anule a parcialidade (evidente) de Moro.

Independentemente do que for decidido agora, é certo que a primeira decisão do STF veio em em "velocidade Barrichelo", atrasada em três anos, o suficiente para manipular as eleições de 2018 e eleger Bolsonaro. Desde então o STF vem cumprindo papel importante em arbitrar a política nacional, avalizar ataques neoliberais contra trabalhadores e manobrar de acordo com interesses próprios.

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