Decisão de Fachin em março, que declarou a 13ª Vara de Curitiba incompetente para julgar o caso de Lula, possibilitou a recomposição dos direitos políticos de Lula e sua elegibilidade para 2022. Tal decisão irá a julgamento hoje (15) no plenário do STF, que poderá decidir por manter a decisão ou derrubá-la.

A decisão de Fachin, naquele momento, buscou antecipar alguma decisão sobre a suspeição de Sérgio Moro, abrindo mão da condenação de Lula para salvar o conjunto da obra da Lava-Jato.

A decisão do ministro do STF também vem diante da possibilidade de que a figura “estabilizadora” de Lula seja necessária para salvar o regime em caso de instabilidades e distúrbios mais violentos decorrentes da profunda crise brasileira.