Há dias a solidariedade e os pedidos de justiça por George Floyd chegaram à Europa. Esta semana se registraram enormes mobilizações em cidades como Amsterdã, Paris, Londres e Berlin.

O racismo é uma questão estrutural do capitalismo moderno e ainda que nesses dias isto tenha tomado muita relevância nos EUA por conta do brutal assassinato de George Floyd, isto não significa que não exista no resto dos países do mundo.

A grande demonstração disso é a indignação e fúria internacional e a rapidez com que se propagaram as manifestações por justiça à Floyd, sob a consigna #BlackLivesMatter em todo o mundo.

Neste domingo (07) em Madri uma grande manifestação parte da praça Nelson Mandela no bairro de Lavapiés, somando milhares de pessoas durante o percurso que se concentra em frente à embaixada estadunidense. Os gritos de “polícia assassina” ou “nenhum ser humano é ilegal” tomam a manifestação, denunciando racista Lei de Extradição e também o aumento de mortes de imigrantes nas prisões ou nas ruas pelas mãos das forças de repressão do Estado.

Também em Barcelona, praça Sant Jaume abarrotada protesta contra o racismo institucional que arranca vidas, lendo em voz alta os nomes de imigrantes que foram assassinados pela polícia e pela Guarda Civil, uma realidade que não apenas acontece nas ruas dos EUA, mas que é parte constitutiva da polícia deste regime racista e imperialista.

Ao longo do domingo, cidades como Zaragoza, Bilbao, Donosti, Lleida e outras, vem sendo, ou serão cenário de mais protestos, mostrando que esta onda de indignação se estende a nível internacional, questionando o DNA racista deste sistema.