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Alberto Campos de Macedo e mais dois policiais eram responsáveis pela averiguação no deposito de armamentos de guerra, o paiol do batalhão da polícia militar no centro do Rio de Janeiro. Apenas esses três policiais tinham acesso ao deposito de armamentos.
Inicialmente a polícia civil investigava Alberto C. Macedo por homicídio, no entanto segundo investigações da polícia civil, 762 armas foram desviadas do local e o policial era um dos suspeitos. Nesta segunda-feira foi relevado pelo o GLOBO, que 35 armas desviadas do PAIOL onde o policial trabalhava foram encontradas com traficantes, milicianos e assaltantes.

O policial não tinha respaldo do batalhão para uso pessoal ou restrito dos armamentos e munições, as investigações da polícia civil apontaram que na casa do policial foram encontradas armas e munições desautorizadas a estar no seu ambiente doméstico domiciliar. Alberto Campos Macedo, foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão.

Essa é a mesma polícia que vendem armas e munições para traficantes e milicianos e usam da falsa justificativa de guerras as drogas como medida de violência e morte contra os pobres e negros moradores de favelas e bairros pobres. Não é novidade e segredo que o tráfico de drogas e as próprias milícias atuam através de negociações com a instituição policial e o Estado repressor e capitalista.

Por isso não temos nenhuma confiança nos aparatos repressivos do Estado capitalista, as instituições policiais e o próprio Estado estão à serviço da violência, morte e terror contra os pobres e negros.