O processo foi aberto para investigar ao menos 9 empresas de Cianorte, no Paraná, por conta de documentos que mostram que os patrões estavam prometendo folgas na segunda-feira pós eleições, chopp e churrasco de graça para os trabalhadores que votassem em seus candidatos.

Já os trabalhadores que se recusarem e votarem em candidatos, que não seja o indicado pelos patrões, seriam expulsos do suposto churrasco. Esse absurdo ocorre na mesma semana em que o dono da Havan, Luciano Hang, fez vídeos chantageando e ameaçando seus funcionários com demissões para que votem em Bolsonaro.

O MP do Paraná emitiu apenas uma recomendação administrativa dizendo que ‘é vedado ao empregador praticar qualquer ato que obrigue ou sugestione o empregado a manifestar-se sobre suas crenças ou convicções políticas ou filosóficas’.

Através de coação, chantagens e ameaças os patrões querem que os trabalhadores votem nos seus candidatos para que a conta da crise continue sendo paga pelos mais pobres. Querem aprofundar os ataques e dar uma saída que é de corte de direitos e de aprofundamento da miséria no capitalismo, como representa a saída ultraneoliberal de Bolsonaro.