Foto: ADRIANO MACHADO/Reuters

Diante da pandemia, o auxílio emergencial subsidiou várias famílias à obterem seu sustento durante este período caótico. Com seu fim repentino, pois ainda estamos em tempos de pandemia, trabalhadores ficam a mercê das jogatinas do Senado, que por sua vez preferem empurrar novamente a crise para o bolso da classe trabalhadora.

Para substituir o Bolsa Família, o novo projeto de Tasso Jereissati (PSDB-CE) prevê a criação de três benefícios sociais que são: o Programa Poupança Seguro Família de 39 reais, uma espécie de “FGTS” para famílias de baixa renda e trabalhadores informais; o Benefício de Renda Mínima (BRM) com valor médio de 230 reais; e a poupança Mais Educação feita com depósitos de 20 reais mensais por aluno integrante de uma família que recebe o benefício BRM. A proposta foi apresentada ao líder do governo doSenado, Fernando ezerra (MDB-PE) e ao vice presidente da Casa, Antônio Anastasia (PSD-MG), que está como representante durante a ausência do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Jereissati ainda irá debater sobre a proposta com senadores do MDB, PSD e PP e o ministro da Economia Paulo Guedes. Tendo acordo, afirma que será possível aprovar a medida em fevereiro.